12 julho 2008

"O que me vale é um padrinho que tenho na Fundação"

Pedem para não fugirmos para o estrangeiro, que tenhamos muitos filhos e nos envolvamos mais na sociedade. Pedem-nos paternalmente que acreditemos no Portugal que aí vem, que façamos parte dele. Agora, e sem grande dramatismo, como posso eu acreditar nos mesmos gajos que distribuem cargos e vagas a torto e a direito aos filhos da terra ou do partido. Nos mesmos gajos que esbanjam o meu dinheiro com submarinos, TGV's, e outros elefantes brancos. E cuja maior preocupação é a sua própria perpetuação. Cada vez que alguém menos competente é contratado é todo o país que perde.

PS: Não querem abrir mão dos tachos e depois queixam-se que é sempre arroz de atum para o jantar.

Waldorf (in Emma 49)

1 comentário:

Flávio disse...

O que mais me assusta é que os portugueses convivem lindamente com este estado de coisas. Acham perfeitamente normal que alguém arranje um tacho para um filho num serviço qualquer.